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Estudo do líquido seminal; Estudo do líquido espermáti
Volume completo de uma ejaculaçã
Abstinência sexual de 3 a 5 dias.
A coleta deverá, preferivelmente, ocorrer no laboratório. Caso haja a opção pela coleta fora do laboratório, o paciente deverá estar devidamente informado sobre o procedimento e a amostra deverá ser entregue no laboratório em, no máximo, 30 minutos apó
Instruir o paciente sobre o procedimento e entregar-lhe as instruções escritas.
Fornecer o coletor adequado ao paciente.
A coleta deve ser feita por masturbação no próprio laboratório. Caso não seja possível, a amostra deve ser entregue em, no máximo, 30 minutos.
Registrar o momento (hora e minutos) da coleta, o tempo de abstinência sexual do paciente e se o paciente é ou não vasectomizado.
Conservação: Os procedimentos do teste devem ser iniciados imediatamente
Exame físico do esperma.
Contagens celulares em câmara reticular.
Exame citológico a fresco e após coloração.
Vitalidade espermática por eosina-nigrosina.
Dosagens bioquímicas de frutose e ácido
Tempo de Liquefação: 5 a 30 minutos.
Volume: 2 a 5 mL.
pH: 7,2 – 8,0.
Cor: Branco-opalescente.
Odor: Sui generis (acre ou de mofo).
Aspecto: Homogêneo.
Viscosidade: Normal.
Motilidade espermática: acima de 50% dos espz. com motilidade progressiva (motilidade rápida e progressiva ou motilidade progressiva lenta) dentro da primeira hora.
Vitalidade espermática: acima de 70% de vivos dentro da primeira hora.
Morfologia espermática: até 35% de espz. anormais.
Concentração de espermatozóides: igual ou acima de 20 x 10E6 espz./mL.
Patológico: menos de 10 x 10³ espz./mL.
Nº total de espermatozóides: igual ou acima de 40 x 10E6 espz. no ejaculado. Patológico: abaixo de 20 x 10E6 espz. no ejaculado.
Leucócitos: abaixo de 1000/mm³.
Hemácias: abaixo de 1000/mm³.
Ácido cítrico: 350 a 450 mg/dL.
Frutose: 150 a 600 mg/dL.
Frutólise: acima de
O espermograma ou exame do líquido seminal compõe usualmente a investigação da infertilidade de um casal estéril. O exame do sêmen, por ser relativamente de fácil realização e por ter baixo custo, está entre os primeiros exames realizados para determinar a causa da infertilidade. Para fins de diagnóstico da infertilidade é necessário que se faça pelo menos três espermogramas seriados, com intervalos de 1 a 12 semanas, seguindo a técnica prescrita, para que se obtenha uma focalização melhor do quadro.
Estima-se que cerca de 50% dos casos de infertilidade têm causas ligadas ao componente masculino. Alguns destes casos são, atualmente, tratáveis. Por outro lado, na avaliação do componente masculino do casal infértil, não se pode esquecer da necessidade de um exame mais completo, que envolva não só o espermograma, mas também um exame físico minucioso, estudo da função tireoidiana, supra-renal, avaliação do eixo hormonal hipófise-testicular. É fundamental atentar para a importâipalmente, da “unidade reprodutora” (i.e.: o casal como um todo).
Além dessa utilidade primária, o exame do sêmen pode ser usado na verificação da eficiência da vasectomia e do acompanhamento de alguns tratamentos, tais como varicocele e regressão de vasectomia.
Imediatamente após a ejaculação o esperma coagula. O processo é resultante da ação de enzimas prostáticas sobre seu substrato fornecido pelas vesículas seminais.
A ausência de coagulação encontra importância no diagnóstico de obstrução ou agenesias dos canais deferentes, ausência de vesículas seminais ou ducto ejaculatório, assim pode haver redução do pH e do conteúdo de frutose da amostra. Por outro lado, o retardo na liquefação está freqüentemente associado às ineficiências prostáticas. A liquefação pode ser imperfeita, o que se manifesta por um aspecto heterogêneo do sêmen após a liquefação.
Alterações do volume espermático não são necessariamente indicativos de problemas importantes quanto à fertilidade, principalmente quando há ejaculado, é geralmente consequência de insuficiência prostática ou vesicular. A hiperespermia, situação inversa, também ocorre por processos próstato-vesiculares, principalmente infecções que afetam o epitélio glandular. A anaspermia pode ser provocada por agenesia das vias espermáticas ou devido à retro-ejaculação.
Alterações de pH são indicativas principalmente de afecções próstato-vesiculares. Logo após a ejaculação, pH>8,0 é indicativo de um déficit de secreção prostática, geralmente relacionado a processos infecciosos. A ocorrência de pH ácido, por outro lado, é indicativo de deficiência de secreção das vesículas seminais e é comum a coexistência de redução do conteúdo de frutose na amostra.
Cores diferentes do padrão de normalidade podem ocorrer pelo uso de medicamentos; por processos hemorrágicos, cor avermelhada; como reflexo de icterícia, cor amarelada; em processos infecciosos, cor pardo-amarelada e em outras situações.
O esperma tem normalmente aspesto nos processos infecciosos; aspecto heterogêneo é comumente associado aos distúrbios de liquefação espermática, principalmente alterações da próstata. O esperma, logo após a ejaculação, pode parecer raiado de sangue devido à ruptura de pequenos vasos durante a ejaculação.
Quanto a motilidade, o deslocamento progressivo dos espermatozóides é resultante do impulso ondulatório da calda. Um movimento progressivo normal é indicativo de integridade morfo-funcional satisfatória dessas células. Estes aspectos são importantes para o grande objetivo que é alcançar o óvulo no terço distal da trompa de falópio e efetivar a fecundação. Pode-se determinar a motilidade espermática em vários momentos após a ejaculação (1, 2, 3, 6,12 h.). Contudo, estes dados têm pouca importância clínica, pois o plasma seminal a partir de um determinado momento não é mais o meio ideal para a sobrevivência dos espermatozóides.
A motilidade espermática sofre influências de uma série de fatores, que à vesicular. O teste da motilidade espermática não reflete a possível exposição dos espermatozóides a agentes deletérios (Chlamydia, Mycoplasma, …) que quando presentes no ambiente vaginal prejudicam a motilidade e vitalidade dessas células.
A oligozoospermia, número reduzido de espermatozóides, pode ser causada por alterações na gametogênese. Embora haja uma relação direta entre o número de espermatozóides e a probabilidade de fertilização, já foram observados homens com cerca de 10 a 20 milhões de espermatozóides/mL que eram presumivelmente férteis. Com contagens ainda menores, pode-se fazer inseminação artificial com o sêmen concentrado. As causas mais comuns de oligozoospermia são: varicocele, anomalias cromossômicas, infecção do trato genital, alterações endocrinas e outras.
A hiperzoospermia, condição em que ocorre número aumentado de espermatozóides, é provavelmente causada por defeitos na gametogênese e processos relacionados. Funcionalmente, pode resultica quando houver mais que 200 milhões/mL.
Outra condição possível é a azoospermia. Esta é definida como ausência total de espermatozóides no ejaculado. O diagnóstico dessa alteração requer espermogramas seriados e a análise do sêmen concentrado (centrifugar em baixa rotação por 10 minutos). A azoospemia pode ser causada por alterações primárias ou secundárias da espermatogênese e, também, por causas obstrutivas dos ductos de condução do esperma. A ausência de espermatozóides é condição desejada em pacientes vasectomizados e, no pós-operatório, deve ser temporalmente diagnosticada, seguindo as recomendações citadas anteriormente.
A presença de leucócito, em número superior 1000/mm3, indica um processo infeccioso agudo ou crônico, dependendo da predominância neutrofílica ou linfocítica, respectivamente. A presença de hemácias no líquido seminal pode representar um processo infeccioso em atividade, uma neoplasia ou, até, ser um sinal precoce de hipertensão sistêmicrelativo alto de espermatozóides imóveis pode aparentemente contradizer o achado de vitalidade. Este fato revela a ocorrência de uma necrospermia falsa. Assim, de fato, os espermatozóides estão apenas imóveis, mas não estão mortos. Contraditório seria o achado de vitalidade espermática diminuída, associada a motilidade aumentada. Nos casos de necrospermia verdadeira o número de espermatozóides mortos é maior que 35%.
Quanto às alterações morfológicas, parecem não ser tão críticas para a capacidade de fertilização. Homens com 20% a 60% de espermatozóides com formas anormais mostram cerca de 55% de chances de ter filhos normais. Não há quadro clínico associado à morfologia predominante; exceção para varicocele, hidrocele e outros distúrbios vasculares do saco escrotal, que cursam com predominância de espermatozóides fusiformes. O aumento de formas anormais (acima de 30%) pode comprometer a motilidade e vitalidade espermática.
As duas provas bioquímicas previstas na rotina deose, são marcadores das funções de prostata e vesículas seminais, respectivamente. Níveis baixos de frutose acompanhados de pH entre 6,2 e 6,8 e, freqüentemente, associados com astenospermia e baixa vitalidade, podem ser indicativos de processos obstrutivos ou agenesias das vesículas seminais. Por outro lado, pH elevado com nível de ácido cítrico diminuído indica deficiência de secreç
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